Como usei a Gamificação para melhorar o Quiz escolar

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Caso você acompanhe o blog do Espaço CMaker e se interesse por conteúdos de educação, é provável que esteja esperando as partes dois e três do post sobre “Os Jogos e a Aprendizagem Baseada no Cérebro”. Não precisa deixar a ansiedade tomar conta, estes posts estão sendo produzidos!

Os Jogos e a Aprendizagem Baseada no Cérebro (Parte 1)

Enquanto estes posts não chegam, decidi trazer um pouco da minha rotina como um professor que se utiliza de técnicas de gamificação em sala de aula.

Para compreender melhor o que quero apresentar, é interessante que você saiba algumas distinções antes de continuarmos. Quando falamos de gamificação, é muito comum surgir a discussão do que é, de fato, gamificação, o que é game based learning, o que é jogo de aprendizagem e assim por diante.

Eu, professor Sam Adam, não dou absolutamente a mínima para essas classificações, e chamo tudo de gamificação mesmo. Vou explicar o porquê.

Gamificação Implícita x Gamificação Explícita

Dentro do universo da gamificação temos duas vertentes. A primeira delas é a gamificação implícita, que é a utilização dos elementos dos jogos de uma maneira que as pessoas envolvidas no processo não percebam que estão inseridas em um jogo. Aquela velha tática de atribuir pontos, fazer um rank ou dar insígnias se enquadram muito bem aqui. Esta é a vertente que se costuma chamar de gamificação mesmo.

Já a gamificação explícita é desenhada de uma maneira que as pessoas envolvidas no contexto conseguem perceber que estão inseridas em um ambiente de jogo. Por este motivo muitos consideram que a gamificação explícita não é, de fato, uma gamificação verdadeira. Alguns preferem chamar de game based learning, outros de jogo sério ou até mesmo um jogo de aprendizagem.

Discordo destes na medida em que você pode se valer de um jogo em um processo de ensino, sem colocar o jogo como ator central ou como objeto fim, mas sim como um elemento mais completo de gamificação.

Além destas duas, temos outras duas separações.

Gamificação Estrutural x Gamificação de Conteúdo

Dentro do contexto de aprendizagem é que estas duas distinções costumam aparecer com mais frequência. A gamificação estrutural é muito parecida com a ideia de gamificação extrínseca, afinal, esta também se baseia em utilizar elementos isolados dos jogos para o ensino. O macete para saber se alguma coisa é gamificação estrutural ou não, é se você pode utilizar em diversos conteúdos.

Agora, quando você escolhe um tema dentro da sua disciplina, vamos supor, vírus e vacinas (um exemplo da minha realidade de professor de biologia) e transforma este tema em um “jogo”, aí estamos falando de gamificação de conteúdo.

E o que isso tudo tem a ver?

Eu trabalho com todas estas modalidades de gamificação, e todas funcionam muito bem. Sempre que posto o resultado de um aula destas nas minhas redes sociais, diversos professores vêm me procurar pedindo dicas ou um curso. Eu não tenho muito tempo livre no meu dia, dessa forma, a criação de um curso é praticamente inviável.

Sendo assim, decidi criar alguns vídeos para mostrar o meu processo de produção de aulas gamificadas, desde o planejamento até a execução. Neste episódio específico, trago a criação de uma ferramenta gamificada para melhorar os jogos de perguntas e respostas escolares, que já estão meio batidos.

A ideia foi produzir um material que pudesse ser usado na volta às aulas, que os alunos pudessem utilizar a distância um do outro e que pudesse ser esterilizado, passando pelos protocolos de segurança e higiene que provavelmente virão.

Aqui está o resultado, espero que todos possam apreciar e tirar algum proveito:

Para acompanhar mais vídeos como este, acesse o Canal do Prof. Sam Adam no Youtube.

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Sam Adam

Professor de Biologia, mestre em Ensino de Ciências e Tecnologia, Puzzle Master e Designer de Jogos de Aprendizagem na Iniciativa Divulgadores. Transformo aulas normais em experiências únicas utilizando Puzzle-Based Learning e Gamificação. Nas horas vagas curto ficção científica, rock e coxinha com catupiry.

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